A Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa esteve esta sexta-feira em Vila Viçosa.
Foi recebida pelo Executivo da Câmara de Vila Viçosa assim como pelo Presidente da CCDr Alentejo e os Presidentes das Juntas de Freguesia do Concelho de Vila Viçosa.
Realizou-se uma reunião com o Executivo e Técnicos do Município de Vila Viçosa onde foi discutido o plano de reabilitação do Cineteatro Florbela Espanca, a apresentação do Projeto PIER UNOR da Vigária 3 e propostas de intervenção para as UNOR´s 4 e 5 e a apresentação do Projeto Variante da Zona Industrial Consolidada a Bencatel.
A ministra Ana Abrunhosa visitou posteriormente o troço da EN254 interdito ao trânsito.
Em declarações aos jornalistas após a referida reunião, a governante adiantou-nos as conclusões da mesma referindo “viemos em primeiro lugar para conversar sobre uma solução para a questão do Cine-Teatro Florbela Espanca de Vila Viçosa, que ardeu no final do mês de julho e que tinha financiamento comunitário e que porque ardeu, não se consegue agora concluir no período de elegibilidade do 2020.”
Ana Abrunhosa garante “encontrámos, juntamente com a CCDR Alentejo e o Município, uma solução de, naquilo que for possível fazer até final do ano enquadrável nos termos do Alentejo 2020 e o que não for possível concluir, é enquadrável no Alentejo 2030 e portanto está garantido o financiamento do Cine-teatro.”
“Estamos a falar de cerca de um milhão de euros, vai ser financiado e a obra vai ser acabada” acrescentou ainda a Ministra da Coesão Territorial. Ana Abrunhosa referiu ainda a necessidade urgente de “avançar a obra do equipamento uma vez que o inverno está à porta.”Para que isso possa acontecer, explica, “aguarda-se a perícia da Polícia Judiciária (PJ) ou, pelo menos, uma indicação ao município de que pode iniciar a obra. Também fiz essa ponte com a ministra da Justiça”.
A ministra da Coesão Territorial revelou que também se falou de outros projetos deste município, como a construção de uma variante em Bencatel e uma estação de tratamento de águas residuais.
Relativamente a estes, Ana Abrunhosa “estas questões são questões que preocupam o Sr. Presidente da Câmara e existem para estes a possibilidade de financiamento no âmbito dos Passivos ambientais para as pedreiras no âmbito do Alentejo 2030” explicando que esse financiamento não passa pela Comunidade Intermunicipal mas sim pela Autoridade de Gestão.”
A Variante a Bencatel, explicou, enquadra-se no âmbito dos passivos ambientais porque estamos a falar de uma acessibilidade que é necessária numa zona de pedreiras que vão ser desativadas, sendo essa variante necessária para recuperar o território.”
Questionada se é possível avançar com uma data para a solução da variante referiu “não conseguimos dizer uma data porque nós estamos neste momento a concluir os regulamentos do PT2030 mas eu diria que em 2024 é muito possível que a obra se comece, mas isso depende sempre também da disponibilidade financeira do Município.”
