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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Vacina para a covid-19 só depois de sujeita a uma avaliação de segurança e eficácia”, diz Presidente do Infarmed

De acordo com a informação avançada pela Sic Notícias, o presidente da Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) assegurou esta segunda-feira que nenhuma das vacinas para a covid-19 poderá ser disponibilizada sem ter sido sujeita a uma avaliação de segurança e eficácia.

Na reunião sobre a evolução da covid-19 em Portugal, que reuniu peritos, políticos e parceiros sociais no auditório da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Rui Ivo fez um ponto da situação das vacinas em estudo e afirmou que estão em desenvolvimento “um número importante de vacinas”.

Neste momento são 176, das quais 33 estão em fase de avaliação clínica, já estão a ser estudadas em pessoas, e há oito vacinas que estão na terceira fase dos ensaios, a fase prévia à sua apresentação às autoridades para a sua utilização, disse o presidente do Infarmed.

“Face à incerteza e à situação concreta com que estamos a trabalhar é importante abranger um leque alargado de vacinas”, defendeu, adiantando que neste momento estão a ser objeto de discussão e de negociação a nível europeu seis das oito vacinas que estão na fase 3.

Rui Ivo enfatizou que embora se esteja “perante uma situação de urgência, que uma situação pandémica exige”, esta é “uma decisão diferente de todas as outras”.

“A vacina tem de ser objeto de autorização em termos de qualidade segurança e eficácia. Só após esse percurso, que será feito através da Agência Europeia do Medicamento, onde também participa o Infarmed, a vacina poderá ser autorizada”, defendeu.

Segundo o responsável do Infarmed, estas vacinas irão ser objeto de um sistema de monitorização de segurança após a sua autorização.

“Os dados preliminares que já foram disponibilizados, e a breve trecho teremos os dados deste estudo de fase 3, são positivos, portanto, são bastante promissores em termos do desenvolvimento das vacinas”, salientou.

 

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