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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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“Vamos ter programas para compensar a economia de Redondo” afetada pelo cancelamento do Carnaval, diz presidente da CM de Redondo (c/som)

Nesta época festiva mais animada do ano, o Carnaval, foram muitos os municípios alentejanos que não realizaram as habituais celebrações devido à pandemia de Covid-19. Há iniciativas simbólicas que, de uma forma mais discreta, assinalam esta data, mas o tradicional desfile de carnaval não sai para as ruas, como é o caso do Município de Redondo.

A Rádio Campanário falou com David galego, presidente da Câmara Municipal de Redondo, que sobre este tema começou por referir que “vivemos esta época do ano com as nossas tradições dos compadres, das comadres, mas com uma tristeza imensa de não poder ter o nosso magnífico corso carnavalesco na rua.” Isto porque “para a preparação desse corso teríamos que ter trabalhado quatro meses afincadamente, e há quatro meses atras havia um cenário de incerteza absoluta sobre aquilo que podia ser a pandemia,” sublinhou o autarca.

Na sua opinião,  “estar a fazer um esforço a investir bastante e depois a pandemia não nos permitir ir para a rua era muito inglório, era até se calhar muito desmotivante para quem estava a fazer isso, por isso nós resistentes e resilientes como somos, acreditamos que no próximo ano vamos ter aquilo que bem merecemos que é um Carnaval de Redondense, com toda a hegemonia e toda a qualidade que já nos vêm habituando as pessoas que integram aquele corso, as associações a fazer os seus carros e a ir para a rua com alegria.”

No entanto, David Galego referiu “estou expectante, espero que passe o tempo rápido, para que cheguemos ao próximo carnaval e ver aqui a euforia de todos na rua, porque nós vivemos intensamente este momento, mas a pandemia tirou-nos algumas coisas.”

De forma a colmatar o impacto económico do concelho, pois esta era uma altura que levava centenas de pessoas a visitar o concelho, David Galego avançou “estamos a preparar uma serie de iniciativas que vamos ter, até adicionais aquilo que seria o nosso calendário tradicional, para ajudar a recuperar a economia.”

Para “aquelas pessoas que não vieram ao Redondo e que vinham de fora ver o nosso corso, seguramente vão ver programas interessantes como a Feira do Livro com uma dinâmica que vai ser muito interessante, precisamente para trazer pessoas de fora e tentar compensar aquilo que era as dinâmicas económicas de redondo por esta altura do ano,” remata o edil.

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