A consignação da empreitada foi assinada esta sexta-feira e aponta a um investimento de 54,9 milhões de euros rumo à construção da nova variante nascente de Évora. A cerimónia contou com a presença do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz, enquanto o presidente da Câmara de Évora aplaudiu a solução.
A empreitada inicia-se hoje, estando o investimento inserido no Plano de Recuperação e Resiliência. A intervenção visa a construção de uma nova ligação rodoviária alternativa ao atual troço do IP2, com início no nó de Évora nascente da A6/IP7, imediatamente após a praça de portagem, e termina na conexão com o atual IP2, em São Manços.
A via, que deverá estar concluída em 2026, vai ter cerca 12,8 quilómetros de extensão com dupla faixa de rodagem. Ao longo do traçado serão construídos restabelecimentos desnivelados sendo a interligação com a rede existente assegurada através dos nós de Vale de Figueiras, Fonte Boa do Degebe, e Rotunda de Ligação à EN18.
O empreendimento prevê ainda a construção de oito passagens superiores, duas das quais sobre linhas de caminho de ferro.
Este empreendimento “irá contribuir decisivamente para a melhoria das ligações rodoviárias na região de Évora, melhorar a segurança rodoviária e promover a competitividade das empresas e a mobilidade das populações da região”, segundo admitiu o presidente do Conselho de Administração das Infraestruturas de Portugal, Miguel Cruz.