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Sexta-feira, Novembro 22, 2024

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Veículos elétricos são o primeiro passo para “desafiar o futuro na região, em termos de desenvolvimento”, diz Jorge Pulido Valente (c/som)

Com o objetivo de reduzir as emissões de carbono em toda a região, várias instituições da administração pública receberam ontem, dia 13 de abril, 27 novos veículos elétricos, ao abrigo do Programa de Apoio à Mobilidade Sustentável. Esta cerimónia contou com a presença do Secretário de Estado do Ambiente, José Gomes Mendes e entre os contemplados, estavam diversos organismos públicos como a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA), onde decorreu a cerimónia, a Agência Para o Ambiente (APA), o Instituto da Mobilidade e dos Transportes, I.P. (IMT), várias forças de segurança pública, a Direção-Geral de Alimentação e Veterinária, o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária, I.P., o Laboratório Nacional de Energia e Geologia, a Segurança Social ou o Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ).

Em declarações à Rádio Campanário, o Vice-Presidente da CCDRA, Jorge Pulido Valente começou por dizer que o “Fundo Ambiental que é o patrocinador destas viaturas” que foram entregues “não só a organismos da região, mas também a outros de fora da região que se deslocam a Évora para receber estas viaturas”. Uma cerimónia que “tem um significado muito grande”, por um lado por “introduzirmos na nossa mobilidade regional um conjunto significativo de viaturas elétricas”, assim como pelo facto de a “CCDR estar aqui numa linha que nós iniciámos agora e que tem por lema «A CCDR a desafiar o futuro»”, explica Jorge Pulido valente.

Esta cerimónia pretende assinalar o primeiro passo para “desafiar o futuro na região, em termos de desenvolvimento”, tendo em conta a “sustentabilidade ambiental”, tanto de forma prática como simbólica, explica.

“Ao circularem depois, por todo o Alentejo, estas viaturas chamarão a atenção das pessoas e ganharemos a consciência das pessoas para a necessidade da adoção de modos de mobilidade sustentável”, assim como “modos de mobilidade amigável”, diz o vice-presidente da CCDRA.

Questionado sobre os critérios associados à atribuição destas viaturas, Jorge Pulido Valente explicou que “os requisitos têm sobretudo a ver, desde logo, com a iniciativa dos serviços em solicitar e apresentar a sua candidatura ao Fundo Ambiental”, por outro lado “com as viaturas a abater dentro dos serviços públicos”, e por fim “aderir às condições do contrato, que tem a ver também com a monitorização das deslocações destas viaturas”, ou seja, “um conjunto de parâmetros e de indicadores que permitam depois ao Fundo Ambiental perceber o que é que se está a passar a nível da mobilidade elétrica no país”.

Ao mesmo tempo, “há aqui um outro investimento complementar, que também é financiado, que são os postos de carregamento destas viaturas”, avança. Pelo que “cada serviço que vai receber uma viatura destas, ficou com o compromisso de instalar nos seus próprios edifícios postos de carregamento que permitem que seja mais fácil gerir depois as deslocações”.

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