12.6 C
Vila Viçosa
Sexta-feira, Novembro 22, 2024

Ouvir Rádio

Data:

Partilhar

Recomendamos

Vendas Novas: INEM abre inquérito sobre assistência de mulher que morreu vítima de AVC!

O Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM) anunciou hoje que está a averiguar detalhes sobre a assistência a uma mulher vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em Vendas Novas, Évora, que faleceu sem ter sido transportada para o hospital.

A morte da mulher, ocorrida a 7 de janeiro, está a ser objeto de inquérito, conforme revelado em resposta à agência Lusa. O INEM expressou pesar pelo desfecho da ocorrência e apresentou sentidas condolências à família da vítima.

A investigação foi iniciada após a notícia veiculada pelo Correio da Manhã, que relatou a morte da mulher de 59 anos em casa, após duas horas à espera de socorro em Vendas Novas. Segundo o jornal, a família chamou a linha de emergência, mas não havia meios disponíveis para o socorro imediato. Após aguardar, uma equipa dos Bombeiros Voluntários de Vendas Novas foi disponibilizada, seguida por uma equipe médica da VMER do hospital de Évora.

No entanto, os esforços para recuperar os sinais vitais da vítima foram infrutíferos, e o óbito foi declarado no local.

O INEM esclareceu que a chamada inicial foi recebida às 10:34 no Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU), que enviou uma ambulância. Diante da indisponibilidade imediata dos bombeiros mais próximos, o CODU manteve contato telefónico com a família, prestando aconselhamento. Uma VMER foi acionada às 11:14, seguida de uma ambulância dos Bombeiros de Vendas Novas às 11:33, esta última a apenas cinco minutos do local.

O comandante dos Bombeiros de Vendas Novas, Paulo Machado, confirmou que os meios estavam mobilizados para outras ocorrências, e, infelizmente, a ambulância só ficou disponível posteriormente. A vítima foi encontrada em paragem cardiorrespiratória, e apesar dos esforços de reanimação, não foi possível salvar a mulher.

O INEM assegurou ter iniciado imediatamente o inquérito após tomar conhecimento do caso, enquanto o Correio da Manhã alega que a abertura ocorreu cinco dias após o contato do jornal com a entidade pública.

Fonte: Diário de Notícias

Populares