Decorreu em Vila Viçosa, no Solar dos Mascarenhas mais um Encontro Florbeliano. A tertúlia cultural sobre a vida e obra de Florbela Espanca teve início pelas 21 horas de sexta-feira, 11 de abril e contou com a presença de Lorenna Mesquita, que se encontra em digressão por Portugal com o monólogo “A Hora que Passa”, um espectáculo brasileiro sobre a obra de Florbela Espanca, o professor António Cândido Franco e o encenador António Velez, que falaram sobre a peça de teatro “A Primeira Morte de Florbela Espanca”, cuja edição original do texto é de 1999, tendo sido o seu autor o escritor e professor universitário, Cândido Franco e levada a cena, mais tarde, pelo encenador António Velez.
A Rádio Campanário esteve presente na tertúlia e falou com Cristina Lopes que refere “é notório o interesse por Florbela Espanca em Vila Viçosa, as pessoas estão cada vez mais informadas que estes encontros estão a acontecer”.
Cristina Lopes diz ainda “existe, do outro lado do atlântico interesse pela nossa poetisa”.
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“É uma emoção muito grande conhecer a terra de Florbela Espanca, que me emociona a cada palavra”, referiu Lorenna Mesquita que se encontra em digressão por 16 cidades portuguesas, acrescentando, “não podia realizar este espectáculo sem conhecer a terra onde Florbela Espanca nasceu, viveu e morreu”.
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À reportagem da Rádio Campanário o encenador António Velez, refere que “a vida de Florbela é o espelho da obra de Florbela e a obra é o espelho da vida”, acrescentando “o carinho por Florbela Espanca vem da infância”, referindo que o único livro que sempre viu em casa dos pais foi “Os Sonetos de Florbela”.
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O professor António Cândido Franco descreveu à reportagem desta Estação Emissora a peça que foi apresentada nos “Encontros Florbelianos”, dizendo “a invulgaridade de Florbela Espanca levou-me a tentar fazer da vida de fé uma personagem da minha imaginação” dizendo que Florbela “era uma mulher muito dividida por dilemas muito dilacerantes, a morte, a vida, o bem, o mal o pecado e a redenção, uma personagem muito estimulante da ficção”.
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Conceição Soeiro, admiradora da obra da poetisa, em declarações à Rádio Campanário refere que Florbela” era uma mulher fora de série, com dúvidas, não sei se teria esta obra se tivesse outra vida”.
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