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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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Vila Viçosa: Cechap comemora 5 anos com o anúncio de “uma nova imagem” e “uma componente fortíssima” (c/som)

Numa altura em que o Cechap, Centro de Estudos de Cultura, História, Artes e Património completa cinco anos de existência, a Rádio Campanário falou com o investigador Carlos Filipe, um dos mentores da associação.

Carlos Filipe referiu que o projeto começou “a ser desenhado em 2007”, mas só foi constituído “enquanto associação sem fins lucrativos em 2011 e este ano estamos a comemorar os cinco anos com uma vasta participação cultural em vários fóruns, não só em Vila Viçosa”.

Salienta que foi por mero acaso que a associação foi instalada na princesa do Alentejo, já que “é uma associação de carater nacional”.

Carlos Filipe diz que a associação tem duas áreas prioritárias, “por um lado as atividades culturais que vamos desenvolvendo e depois o centro de estudos que é dedicado à investigação” e que tem entre mãos “vários projetos”.

Sublinha que o mais simbólico é o relacionado com o património e história da industria dos mármores “que tem um portal disponível online com informação de muitos milhares de documentos que foram pesquisados sobre a história da industria dos mármores e esse tem sido um trabalho que envolveu várias universidades, que esperamos, com o quadro comunitário que está agora aberto e que está a decorrer, possamos abrir as portas para uma segunda fase porque falta-nos completar um trabalho que se iniciou em 2011 e que teve a sua inauguração em 2015”.

Questionado sobre os roteiros da rota do mármore, diz que há muitos anos, que estão delineadas e disponíveis rotas “para qualquer pessoa que queira visitar a Rota do Mármore do Anticlinal de Estremoz, que foi desenhado já há muitos anos e que teve muitos contributos”, estando “continuamente a ser melhorada com os seus conteúdos”.

Carlos Filipe avança que esta rota vai ter “uma nova imagem em janeiro” e que essa imagem vai ser apresentada “a breve prazo numa unidade hoteleira”. É segundo refere, “uma componente fortíssima, quer no âmbito do património industrial, quer na paisagem, quer no urbanismo e na arquitetura, numa ligação completa da nossa região que vai do Alandroal a Sousel”.

O investigador acrescenta que a associação é apoiada, principalmente pelos associados, que já são cerca de cem, desde açorianos a italianos e brevemente também brasileiros, “pessoas ligadas às academias, mas também muitos sem esse estatuto, mas que são interessados na cultura e em apoiar e é nesse âmbito que nós temos conseguido vingar”.

Salienta que a associação para sobreviver necessita das quotas dos associados, mas também tem que prestar serviços, sendo aqueles “que diariamente vamos executando em parceria com várias entidades, quer públicas, quer privadas” a forma da associação se manter viva.

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