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Segunda-feira, Novembro 25, 2024

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Vila Viçosa: Fundação da Casa de Bragança recebeu cerca de 65 mil visitantes em 2018, com aumento no castelo, diz diretora Maria de Jesus Monge (c/som)

Ao longo do ano de 2018, os espaços museológicos da Fundação da Casa de Bragança, em Vila Viçosa, mantiveram o número de visitantes de anos anteriores, “entre os 60 e os 65 mil”, adiantou às RC, Maria de Jesus Monge, diretora do Museu Biblioteca.

Ainda assim, o Castelo registou um “aumento ao fluxo de visitantes”, que se justifica não só com a divulgação feita do espaço junto de especialistas, como com o anúncio público “do achado da Taça de Troia”, que deverá estar exposta no espaço em março. Atualmente, o artefacto encontra-se no Museu Nacional de Arqueologia, até estarem reunidas as condições para a transferência.

“Consideramos como desafio apresentar o Paço não só como um edifício, mas como um conjunto patrimonial que […] tem uma envolvente”

 

O Palácio continua a surgir como o espaço mais procurado, com “largas dezenas de milhares de visitantes” registados. Para além do edifício, as visitas são complementadas com visitas “sobretudo às carruagens, mas também à armaria e ao tesouro”.

Maria de Jesus Monge, destaca que não foram contabilizadas as visitas ao lagar, uma vez que a Fundação está a proceder à reorganização de “todo aquele espaço da ilha”, onde “eventualmente será possível abrir mais alguma área que tem essencialmente a ver com a atividade agrícola da Fundação”.

Questionada sobre esse esforço da Fundação em consequentemente disponibilizar espaços fechados ao público, a diretora explica a vontade de a instituição apresentar um conjunto patrimonial que “defina a forma de estar da Casa de Bragança aqui em Vila Viçosa”, considerando para além do Palácio, espaços como o jardim, o reguengo ou a parte agrícola.

Este trabalho de abertura de espaços ao público será progressivo e demorado, uma vez que existem espaços que têm funções agrícolas e outros que precisam de requalificação, “mas a lógica é a de recuperação dessa memória do conjunto”, conclui.

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