Na sequência do último Boletim Informativo, da responsabilidade da Câmara Municipal de Vila Viçosa, que, quinzenalmente é transmitido pela Rádio Campanário, o autarca Manuel Condenado, foi questionado sobre o “voto de desagrado”, em reunião de Câmara, pela maioria do executivo, acerca da desistência do Clube Desportivo Bairrense, relativamente ao bar, que por ele seria explorado, durante o “After Capuchos”.
O acontecimento teve lugar na denominada Festa da Juventude, “After Capuchos”, que se realizou no fim de semana de 19 e 20 de Setembro e, que foi organizado pelo Conselho Municipal da Juventude em parceria com a Câmara Municipal de Vila Viçosa.
De acordo com o edil, na festa que se realizou no largo da Igreja da Lapa, “ (…) estiveram instalados 4 bares, sendo que, inicialmente estava previsto a instalação de 5 bares, um deles destinando ao Grupo Desportivo Bairrense”, que faz parte do Concelho Municipal de Juventude, e por consequência, parte da organização do evento.
O Bairrense que “ (…) demonstrou, desde a primeira hora, interesse em instalar um bar (…) no dia do evento, dirigiu um email, por correio eletrónico, à Câmara a desistir e que não estavam interessados em participar”, explicou Manuel Condenado a esta estação emissora.
Perante a desistência, no próprio dia, o autarca disse que “ (…) a Câmara teve que por meios próprios, retirar o stand do local (…) a Câmara aprovou, por isso, um voto de desagrado pelo facto do grupo desportivo Bairrense ter desistido, por um lado porque fazia parte da própria organização, e, por outro lado, por ter informado a Câmara no próprio dia do evento dessa desistência”.
Questionado pela Rádio Campanário, relativamente ao motivo da desistência, o autarca Bairrense disse o grupo alegou “ (…) falta de condições para poderem estar a dar assistência ao bar”.
Manuel Condenado garantiu que “ (…) há aqui alguma irresponsabilidade de uma associação, que faz parte da própria organização (….) é motivo de condenação desta atitude (…) não podia passar em claro que a Câmara manifestasse este desagrado (…) há aqui uma perda de credibilidade do grupo, relativamente à Câmara”.