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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

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Vila Viçosa: Mãe positiva recusa-se a deixar filha de três anos ir ao hospital sem a sua presença (c/som)

Nathaly Ribeiro, cidadã brasileira, reside em Vila Viçosa e trabalha no hospital de campanha de apoio aos idosos infetados com COVID-19 da Santa Casa da Misericórdia, instalado no antigo Centro de Saúde.

Após apresentar alguns sintomas relacionados com o novo coronavírus, Nathaly realizou o teste, no passado dia 07 de novembro, cujo resultado foi positivo. Após este resultado, a sua filha, de três anos, foi testada e deu negativo e uma amiga, com quem vive, foi também testada e o resultado foi também positivo, sendo que a filha desta, de dois anos, não foi testada.

A filha de Nathaly Ribeiro foi testada na quinta-feira tendo tido um resultado negativo, porém afirma que a criança está agora “com sintomas leves”.

Em declarações à Rádio Campanário, Nathaly explica que a menina “teve febre durante a noite” e após estes sintomas o delegado de saúde quis que a criança fosse ao hospital, mas sem a possibilidade de acompanhamento por parte da mãe.

Perante esta situação Nathaly conta: “o delegado de saúde decidiu que a ia mandar diretamente para o hospital e sem a minha autorização ou acompanhamento, mesmo eu dizendo que a podia acompanhar toda equipada. Ele não autorizou que eu fosse e eu não autorizei que ela fosse sem a minha presença. Ela vai fazer um exame invasivo e é muito pequena para estar com um desconhecido, tem de estar comigo, até porque sou a única família que tem e a única responsável por ela no país”.

Segundo a Nathaly, “o delegado fez questão de demonstrar o poder dele e dizer que a ia levar com um mandato e trouxe a polícia para me coagir à porta da minha casa”.

À RC Nathaly afirma que que só permite que a menina vá ao hospital “se ela fosse comigo ou se viesse um médico aqui, como é feito em todos os casos de pessoas, sejam crianças, adultos ou idosos que estão com sintomas leves. O procedimento é claro, é feito o teste em casa”.

“Em momento nenhum me opus ao facto de ela ir ao hospital, mas sim de ir sem o acompanhamento do responsável porque é uma criança de três anos”, frisa.

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