Começou nesta segunda-feira, dia 18 de fevereiro, em Vila Viçosa, o curso de formação para adultos que permite adquirir equivalência ao 9º ano de escolaridade integrando, ao mesmo tempo, uma componente prática na área do turismo, mais concretamente para empregados de andares. Dinamizado em conjunto pelo IEFP e autarquia calipolense, a ação tem por objetivo facultar formação a pessoas desempregadas, dando ferramentas para facilitar a entrada no mercado de trabalho e possibilitando uma melhor receção, e eventual fixação, de turistas.
O Delegado Regional do Alentejo do Instituto do Emprego e Formação Profissional, José Palma Rita, esteve presente e falou ao microfone da Rádio Campanário, salientando a importância da colaboração com as autarquias neste tipo de projetos, fundamentais para identificar quais são as necessidades locais. A Câmara Municipal de Vila Viçosa cede ainda o espaço onde é ministrada a formação.
Falando sobre o desemprego, José Palma Rita referiu que já era de esperar a percentagem atual, uma vez que durante muito tempo “andámos a iludir os setores tradicionais”, sendo por isso necessário um ajustamento. Sobre o mesmo assunto, disse ainda que há hoje “determinadas camadas da população, nomeadamente os jovens, com competências que estão claramente desajustadas do mercado de trabalho”. Na opinião do delegado, essas pessoas podem ser mobilizadas para estimular o empreendedorismo que valorize o produto do território, apelando à iniciativa, caso contrário, se ficarem apenas à espera de um emprego, correm o risco de nunca o ter. Para que tal seja possível, Palma Rita garante que os mecanismos para alavancar o empreendedorismo estão a ser implementados, depois de nos últimos anos esse apoio ter sido esquecido.
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No primeiro dia da formação também esteve presente o vice-presidente calipolense, Ricardo Barros, que salientou o fato de que tudo o que seja relacionado com o turismo é aquilo que Vila Viçosa precisa, sendo nesse âmbito que a ação formativa se insere.
Ricardo Barros salientou também que a exportação do nome do concelho, e dos seus produtos, tem sido uma das questões fundamentais que o executivo tem tentado desenvolver para fazer face ao momento difícil que o país atravessa.
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