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Domingo, Novembro 24, 2024

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Vila Viçosa: “O Laboratório no Museu” decorreu este fim de semana para que “seja possível ao público interessado (…) saber o que é que nós temos estado a fazer em colaboração com o Laboratório Hércules”, declara Maria de Jesus Monge (c/som)

Decorreu no passado dia 16 de abril, no Museu – Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, a iniciativa “O Laboratório no Museu”.

A iniciativa teve início pelas 10h30 com a receção aos convidados, tendo decorrido ao longo do dia.

Na abertura dos trabalhos esteve Maria de Jesus Monge do Museu – Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança e António Candeias da Universidade de Évora.

Seguiram-se as seguintes comunicações:

– O Laboratório HERCULES – uma infraestrutura científica ao serviço do Património – António Candeias (HERCULES – Universidade de Évora);

– O outro lado do Rei Restaurador – Doutora Susana Flor (IHA-FCSH/NOVA);

– Alla Bella Maniera Italiana? Estudo técnico e material das pinturas, murais de Giraldo Fernandes do Prado no Oratório de D. Teodósio – Milene Gil (HERCULES Lab – Universidade de Évora);

– Ver melhor: análise do espectro invisível de duas pinturas quinhentistas no Paço Ducal de Vila Viçosa – Pedro Flor (UAb/IHA-FCSH/NOVA);

– Marcos da Cruz no Paço Ducal de Vila Viçosa: História, Arte e Laboratório – Doutora Susana Flor (IHA-FCSH/NOVA);

– Uma Encomenda Real: Estudo da Colecção de Retratos dos Duques de Bragança no Paço Ducal de Vila Viçosa – Rui Bordalo (HERCULES Lab – Universidade de Évora) e Sónia Costa (HERCULES Lab – Universidade de Évora);

– A produção azulejar de Talavera de La Reina no Alentejo: estudo dos materiais -Celso Mangucci e Doutora Teresa Ferreira (HERCULES Lab – Universidade de Évora);

– Estudo de argamassas do Paço Ducal – um projeto a iniciar –  Cristina Galacho e  Patricia Moita (HERCULES Lab – Universidade de Évora);

Pelas 15h00 foi a vez da visita aos objetos e espaços investigados, com recurso a alguns equipamentos do Hércules.

À reportagem da Rádio Campanário, a Diretora do Museu Biblioteca da Fundação da Casa de Bragança, referiu que o colóquio “resultou de um trabalho desenvolvido há mais de um ano com o Laboratório Hércules que está integrado na Universidade de Évora e tem um conjunto de equipamentos, muitos deles únicos no país. Este trabalho é essencialmente na área do património, a parceria entre as duas entidades surgiu naturalmente, nós somos a entidade patrimonial museológica monumental que mais resposta consegue dar às solicitações que eles vão tendo ao nível dos vários materiais e das várias patologias e muito naturalmente fomos procurados. Temos aberto as portas, mas isso ficava nos gabinetes, ou seja, os técnicos vinham aqui, faziam o seu trabalho mas não havia nenhuma possibilidade do público aceder a essa informação”.

Expressa que o que se pretende nos dias de hoje é que “seja possível ao público interessado (…) saber o que é que nós temos estado a fazer em colaboração com o Laboratório Hércules para conhecer melhor o património que temos e para além de conhecer melhor do ponto de vista artístico e do ponto de vista documental, também perceber quando ele está doente, e está com frequência, o que é que podemos fazer”.

Instada Maria de Jesus Monge refere que a maior doença é a idade, “e ela exige que os trabalhos de conservação preventiva sejam constantes e para isso temos que saber quais são os materiais mais adequados, quais são as maleitas e as formas mais adequadas de evitar que elas se acentuem”.

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