A Casa de Espanha, que cumpriu cem anos em 2009 e é uma das principais entidades da extensa coletividade espanhola em Portugal, entrega pela primeira vez, Prémios Excelência às Melhores Empresas do Alentejo, em Vila Viçosa.
A I edição da entrega de Prémios Excelência às Melhores Empresas do Alentejo, teve luga no Alentejo Marmóris Hotel & SPA, nesta quinta-feira, 14 de novembro, e contou com a presença do Presidente da Casa de Espanha, Guillermo de Llera, o Diretor Regional da Economia do Alentejo, João Filipe de Jesus, para a entrega dos prémios às empresas galardoadas.
As desmelhores empresas serão mencionadas, ficando nos três primeiros lugares, Somincor -Sociedade Mineira de Neves – Corvo, S.A., Almina – Minas do Alentejo, S.A. e o Porto de Sines. Entre as seis destacadas estão também três PME’s, a Cooperativa Agrícola de Moura e Barrancos, as Águas de Santo André e Corkart – Indústria de Cortiças, S.A., uma cooperativa, uma empresa pública e uma privada e exportadora.
A Rádio Campanário acompanhou esta primeira iniciativa no Alentejo, e o Presidente da Casa de Espanha, explicou que “colocar empresas em destaque é algo que já faz em Lisboa, premiando empresas que detenham capital espanhol, e resolveu aplicar a mesma metodologia às empresas alentejanas”. Quanto á escolha do lugar, o responsável diz que “Vila viçosa é uma vila muito bonita, situada mesmo na fronteira este é um hotel bonito e novo, e queremos destacar as empresas que já estão a trabalhar há algum tempo, mas também as iniciativas novas, uma aliança perfeita para este ano”, frisando que a iniciativa “é para continuar, talvez noutros lugares, para os divulgar outros locais”.
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O Delegado Regional da Economia do Alentejo, disse-nos “saudar de forma entusiástica a iniciativa da Casa de Espanha e que iniciativas destas têm grande mérito, pois sinalizam de forma clara e objetiva que as empresas para poderem crescer e gerar uma dinâmica substancial não podem viver para o mercado doméstico”. João Filipe de Jesus frisa ainda que “estamos no centro do mundo e devemos olhar para Espanha numa ótica de abrir ao capital, levar as empresas portuguesas a investir em Espanha e vice-versa”, termina dizendo que “Portugal, queira ou não está condenado a ter um casamento com Espanha, e estamos a viver tempos em que todos precisamos viver em união, a promoção integrada e conjunta é crescer de forma positiva e consistente, toda a força é pouca se ela não for unida”.
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A Rádio Campanário falou com um dos galardoados, Humberto Costa Leite, da Almina – Minas do Alentejo, S.A., que assegura “o economia mundial ter puxado muito pela empresa, o que tem sido uma vantagem, os empresários portugueses para crescerem precisam pensar para fora”, termina dizendo que “o crescimento da economia é débil, vai continuar débil, mas é urgente um contágio de boas notícias, de positividade e que os meios de comunicação possuem, também aí, um papel muito importante na capacidade de se conseguir contagiar os portugueses.”
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Os critérios de seleção das empresas estão baseados em dados exclusivamente quantitativos referente aos resultados do ano de 2012 em termos de valor acrescentado, crescimento do volume de negócios, rentabilidade de capitais, produtividade real, criação de emprego e autonomia financeira.
No entanto, relativamente às empresas do Alentejo, a análise das empresas registou um impulso diferente, as empresas não têm um grande volume de negócios, mas não geram desemprego. Uma política diferente, que a curto prazo trás dificuldades, mas a médio e longo prazo é boa, porque permite ter colaboradores fiéis e capazes de recuperar a faturação assim que a economia permitir, algo importante que Guillermo de Llera deixa para análise de todos.