O termo “Bullying” compreende todas as formas de atitudes agressivas, intencionais e repetidas, que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais indivíduos contra outro ou outros, causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder. Os atos repetidos entre colegas e o desequilibro de poder são as características essenciais, que tornam possível a intimidação da vítima. No princípio, pode parecer uma simples brincadeira mas não deve ser visto desta forma, a agressão moral, verbal e até corporal sofrida pelos alunos, provocando sofrimento na vítima da “brincadeira”, pode fazer com que esta entre em estado depressivo.
A Presidente da Comissão de Proteção de Crianças e Jovens (CPCJ) de Vila Viçosa, Ana Paula Alpalhão, falou à Rádio Campanário sobre esta problemática, “explicando que vivemos numa aldeia muito grande que se tornou muito pequenina, Vila Viçosa não regista muitos casos, mas tem situações destas”. Ana Paula Alpalhão acresceu também que que a realização da ação de sensibilização, “Prevenção em combate à violência e ao bullying”, realizada em parceria com a GNR, vai no sentido de alertar os jovens “para comportamentos que não deveriam ter”.
A Presidente da CPCJ de Vila Viçosa frisa que “se regista um número de casos de crianças e jovens em risco, com algum perigo, mas que são normais para o número de habitantes que tem”, que em algumas fases são crescentes outras nem por isso, “sem problemáticas novas” e que podem estar ligados a toda esta conjuntura envolvente da sociedade.
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O bullying tem motivado pesquisadores, educadores de todas as áreas a estudar as causas que motivam a banalização humana e a perda coletiva de alguns valores sociais e do significado da palavra respeito no relacionamento entre colegas. Adotou-se a palavra inglesa para definir a forma intencional de maltratar uma outra pessoa.
