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Vinhos. Alentejano Poliphonia eleito o melhor tinto do mundo

O vinho Poliphonia Signature 2008, produzido no Alentejo pelo gestor e empresário Henrique Granadeiro, é o melhor vinho tinto do Concurso Mundial de Bruxelas de 2012, foi ontem anunciado oficialmente pela própria organização.

O vinho premiado é o topo de gama da Granadeiro Vinhos e a colheita 2008 foi a segunda a ser lançada desta marca. “O prémio deixou-nos muito satisfeitos. É sem dúvida o maior prémio que este vinho já teve”, disse à agência Lusa Pedro Baptista – enólogo responsável pelo Poliphonia Signature.

O vinho tem a sua origem em três propriedades detidas por Henrique Granadeiro no distrito de Évora, duas em Reguengos de Monsaraz e a outra em S. Mansos, no concelho de Évora, totalizando cerca de 100 hectares de vinha. A adega situa-se no Monte dos Perdigões, em Reguengos, e a empresa Granadeiro Vinhos plantou a sua primeira vinha em 1998.

O júri do Concurso de Bruxelas distinguiu, por outro lado, o Hacienda Zorita Verdejo de 2011, de Rueda, em Espanha, com o prémio de melhor vinho branco.O melhor espumante é o francês Joly-Champagne Cuvée Special, ao passo que o melhor vinho rosé vai é o Theopetra Estate Rosé 2011, da Grécia.

Portugal obteve, ainda, dez vinhos, todos tintos, distinguidos com a grande medalha de ouro do certame, que este ano teve lugar em Guimarães.

Seis desses vinhos são do Alentejo: Encostas de Estremoz Reserva 2009, Herdade das Servas Touriga Nacional 2008, Monsaraz Premium 2008, Monte das Servas Colheita Selecionada 2009, Palpie 2008 e o já referido Poliphonia Signature.

Os restantes são da região do Tejo: Cardal 2010, Portal da Águia 2010, Quinta de Lagoalva Castelão & Touriga 2010 e Quinta de São João Baptista 2010. O Concurso 2012 reuniu quase 8.400 vinhos de 50 países produtores.

Foram atribuídas 2435 medalhas e a França mantém a sua posição de líder com 670 medalhas, seguida da Espanha (461 medalhas), Portugal (297), Itália (257), Chile (160), África do Sul (98), Suíça (65) e Austrália (57).

A organização assinala que Portugal, país hóspede pela segunda vez do concurso “progrediu tanto em volume como na qualidade dos vinhos apresentados”, quase mil, o que corresponde a um crescimento de cerca de 44% face à edição anterior.

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