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Vinhos DOC Portalegre duplicaram, mas a mão de obra continua a ser um problema

Segundo o Jornal Expresso, o presidente da Comissão Vitivinícola da Região do Alentejo, Francisco Mateus, reconhece o caráter único dos vinhos produzidos na subregião de Portalegre, um das mais pequenas do Alentejo. E aponta a falta de mão de obra como um problema para quem está no terreno.

Nos últimos anos tem havido um interesse crescente por parte dos produtores, não só de outras zonas do Alentejo mas também do país, nomeadamente do Douro. A Serra de São Mamede assiste a uma dinâmica que se manifesta na duplicação do número de balizas. Francisco Mateus aponta os desafios que se colocam a este território de características únicas.

A sub-região de Portalegre do Alentejo DOC, que inclui os vinhos da Serra de São Mamede, integra 640 hectares de vinhas geridas por 170 viticultores, cerca de 3% da área total da região do Alentejo. Produz 800.000 litros de vinho DOC por ano (menos de 1% da produção total do Alentejo), dos quais 300.000 litros são colocados no mercado com a marca Portalegre (volume médio nos últimos 5 anos). Uma das mais pequenas sub-regiões do Alentejo DOC, caracteriza-se pela elevada altitude, solos predominantemente granito/quartzo e clima fresco, que conferem aos vinhos um cunho único.

A entrada de novos produtores é um indicador de interesse e de novos investimentos, que também traz maior dinamismo aos produtores já instalados e ajuda a aumentar a visibilidade e visibilidade da área de produção. No caso da região de Portalegre, a dificuldade de atração de mão-de-obra, a altitude e a idade das vinhas limitam a mecanização necessária, o que constitui um grande desafio para todo o Alto Alentejo.

 

Foto: Expresso

Leia a notícia completa em: Expresso

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