Marta Azinhaga, a viúva do homem atropelado na A6, entre Évora e Estremoz, pelo carro onde seguia o ex-ministro Eduardo Cabrita, considera que a responsabilidade do acidente foi de Eduardo Cabrita.
Numa engrevista exclusiva dada à TVI, programa Goucha, sobre a trágica morte do companheiro, a viúva mostra-se revoltada e contou que nunca recebeu qualquer telefonema de condolências da parte do ex-ministro da Admistração Interna:
Marta Azinhaga sublinha mesmo «O que eu mais queria era que Eduardo Cabrita fosse castigado».
A viúva considera que, apesar de ter sido passageiro do veículo, tem a responsabilidade moral de pedir ao motorista para reduzir a velocidade adiantando ainda “esse senhor não tem coração.”
Marta Azinhaga pede apenas que se faça justiça.
Recorde-se que, tal como a Rádio campanário noticiou, o acidente ocorreu no dia 18 de junho, por volta das 13h00, na A6 , entre Évora e Estremoz , aNuno Santos, 43 anos, um trabalhador de uma empresa subcontratada pela Brisa, que realizava trabalhos de manutenção da via, foi atropelado pela viatura – um BMW série 7 de 2011 – ao serviço do Ministério da Administração Interna (MAI), e onde seguia Eduardo Cabrita. A vítima ainda foi assistida, mas acabaria por falecer no local.
Fonte: TVI-Goucha